quarta-feira, 7 de setembro de 2016

17 Metas Globais

  • Igualdade Social.
  • Sustentabilidade.
  • Ecologia.
  • Sintropia . . .
Palavras e termos que estão em moda ditas aos 4 ventos, curtida por muitos nas redes sociais, etc e tal. Mas esta última palavra, SIN-TRO-PI-A, o que realmente ela engloba?

Se você procurar no dicionário, talvez não encontre seu significado, por ser um termo bem recente (nem tanto, mas o suficiente pra não constar nos dicionários).

Explicando de uma forma bem geral, sintropia é a forma como você se relaciona com o meio-ambiente, buscando tirar dele aquilo que você precisa, sem modificá-lo, na verdade você usa o meio-ambiente para ajudá-lo a produzir o que você precisa.

Para entender melhor leia a reportagem Suíço resgata terras degradadas no Brasil, nela você irá entender bem o que é sintropia.

Após toda esta volta, vamos ao que quero dizer:

Sempre falamos ou ouvimos que devemos reciclar, poluir menos, economizar água, combater o aquecimento global, e tantas outras coisas e esquecemos o essencial:

"Explicar como nosso planeta funciona."

Você realmente sabe porque não devemos derrubar uma árvore?
O que a vegetação tem a ver com a água?
Porque uma abelha (além de beija-flor, e alguns insetos) é tão importante para nossa alimentação?
E que essas três perguntas estão diretamente ligadas entre si e a reciclagem, poluição, falta d'água, aquecimento e a tal de sintropia???

Bem se você já leu a reportagem que indiquei, sim, já sabe de tudo isso.

A natureza vem se adaptando a milhões de anos, usando tudo que está a sua volta, animais e plantas retiram que há de melhor a sua volta.
O homem também fazia o mesmo tão bem quanto os demais seres vivos a sua volta. Só que chegou a ponto que não era apenas para sobreviver, veio a ganância, o egoísmo, o desejo de dominar e juntar tesouros (pra que? você não ficará aqui pra sempre!) e nessa cegueira começou a prejudicar a natureza, extraindo dela mais do que realmente precisava, de forma errada, e as vezes apenas por vaidade.

A boa noticia é que alguns, ainda que pouquíssimos, seres humanos percebem o erro dos demais e tentam corrigir os estragos, alertar para as dificuldades vindouras causadas pela nossa atitude errado no uso dos recursos naturais.

Por exemplo em São Paulo-Brasil entre 2014 e 2015 toda sua região metropolitana sofreu com a escassez de água. Escrevi sobre isso neste blog:
Rath se posicionou contrário … ao desmatamento cada vez mais intenso das regiões de captação da água. Mostrou francamente favorável à preservação das matas… na região do Caguaçu (incluindo a atual av. Paulista). … A esse respeito, ele escreveu: “Com as destruições das matas nos altos do Canguaçu secam as águas mais a mais.” (Sant’ Anna, 2007, p.113).
. . .
Finalizando este artigo passo uma última informação: Na cidade de São Paulo no Parque Estadual das Fontes do Ipiranga, mais conhecido como Jardim Botânico ainda temos um filete de água, uma pequena esperança de melhora neste quadro tão trágico, que atingiu seu ponto crítico em 2014, dentro do parque temos a nascente do riacho Ipiranga, bem conservada, um bom exemplo de como preservar algo tão valioso, demonstrando que é possível fazê-lo. Você pode conferir pessoalmente, faça uma visita, olhe a nascente e medite sobre este assunto.
Dito tudo isso volto ao título desta postagem "17 Metas Globais". Em setembro de 2015 lideranças mundiais estabeleceram 17 objetivos para ter um desenvolvimento sustentável, que não abrange apenas a preservação da natureza, mas tem como principal objetivo melhorar a nossa forma viver neste planeta para todos nós, quem sabe podemos alterar o futuro e viver em harmonia com a natureza, como fazíamos antes da ganância, egoísmo e vaidade alterar nossa visão de mundo.


Referências:

World's Largest Lesson; Disponível em:http://worldslargestlesson.globalgoals.org/pt/; Acesso em: 17.Agosto.2016

JACOMINO, Dalen; Suíço resgata terras degradadas no Brasil; Zurique; swissinfo.ch; 03.Março.2016; Disponível em: http://www.swissinfo.ch/por/sintonia-com-o-planeta_su%C3%AD%C3%A7o-resgata-terras-degradadas-no-brasil/41937484; Acesso em: 16.Agosto.2016